03/01/2013

“Aquele cujo não gostaria de lembrar”


Há épocas e lugares em que ser ninguém é muito mais digno do que ser alguém."


Ao ler essa frase imediatamente pensei naqueles pobres infelizes (sim, a julgar por suas atuais circunstancias) dos judeus e toda ‘raça’ considerada inferior aos ideais hitleristas. O holocausto foi um terrível marco na história do mundo e de diversas pessoas e famílias afetadas direta e indiretamente por esse infortúnio. Exemplos contextualizados não nos faltam, os quais aqui relacionarei alguns livros: A Menina que Roubava Livros (Markus Suzak); O Menino do Pijama Listrado (John Boyne); O Leitor (Bernhard Schlink) O Diário de Anne Frank (Anne Frank) e tantos outros. É de chorar!

 Então eu fico a pensar sobre o ego dos considerados alto escalões da época, o que os levam a pensar que são mais “sangue puros’ do que aqueles a quem subordinam? É tão mais fácil amar o próximo, não exaltar as guerras e não dar lugar ao ódio. Somos todos iguais aos olhos de Deus, temos o mesmo princípio e teremos o mesmo fim “E o pó volte à terra como o era, e o espirito volte a Deus, que o deu (Eclesiastes 12:7)” Hoje nos resta ler e se indignar com as atrocidades  cometidas por esses rancorosos. Ser solidário com as vítimas considero de grande valia, principalmente não as incomodando para que tragam a tona suas lembranças. Quem é que gosta de lembrar dos seus pesadelos?

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16 comentários

  1. Oi Paloma, lindo texto. Adorei!
    É uma grande verdade, pena que algumas pessoas ainda vivam como se estivesse naquele tempo antigo.

    Beijokas

    Jaque
    Meus livros, meu mundo.

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  2. Oi Paloma! Gostei muito do texto, muito verdadeiro.
    Bjos!!
    Cida
    Moonlight Books

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  3. Oláaa Xaráa!^^ Bom encontrar uma amiga blogueira com o meu nome! \o/ Fico feliz que tenha curtido minha resenha. Também adorei seu blog. Realmente o Holocausto foi um marco muito trista da história do mundo, mas que precisa ser lembrado para que outros não venham á acontecer. Tenho muita curiosidade sobre esses livros que citou. Só li uma parte de O Diário de Anne Frank quando tinha 14 anos, mas parei porque era muito forte. Agora gostaria muito de voltar á ler por completo, já que sinto-me mais preparada para isso.
    Beijos!
    Paloma Viricio- Jornalismo na Alma

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  4. Oie Pah, gostei do que você escreveu e tenho a mesma opinião.

    Beijokas linda
    Blog da Mylloka

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  5. Oi Pah :) Já me tornei fã dos seus textos!
    Pois é, ninguém gosta, não é mesmo?
    sempre que leio coisas relacionadas à guerra, acabo meio deprimida. Saber que tudo foi realidade e ainda é realidade para muita gente (MUITA GENTE MESMO) é mto cruel e pior é sensação de impontencia, de que eu nao posso fazer para mudar. É claro que posso ajudar minha rua, bairro, cidade, mas mudar o mundo inteiro, o pensamento de tanta gente sórdida, isso eu sei que é impossivel e acabo sofrendo bastante!
    Qndo estava estudando para o concurso, ia cair atualidades. Comprei o guia estudante do segundo semestre do ano passado e tinha uma foto, acho que era a foto destaque do ano... foi um tapa na cara! Nao me recordo o país em que ocorreu, mas era uma igreja e havia caido um bomba. a foto foi tirada logo apos a explosão. As vezes os pesadelos podem ser a realidade ;/

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  6. Oi Pah!
    Adorei o texto! Eu li a maioria dos livros que vc citou (menos O leitor) e as histórias, por mais emocionantes que sejam, sempre me deixaram com uma indignação muito grande pelo modo como as pessoas eram tratadas. E sabe o que é pior? É saber que ainda há pessoas assim =/
    Beijos
    http://www.coisasdemeninasarteiras.blogspot.com.br/

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  7. É meninas, nossa triste e dura realidade.
    É muito gratificante saber que vocês deram um pulinho aqui para ler minhas idéias loucas. Vocês que são donas dos meus blogs literários preferidos.
    Bjo pra cada uma!
    Pah

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  8. Segui aqui, segue lá? Tem post novo confere lá!
    Norton Almeida - http://apenas-tedio.blogspot.com.br

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  9. A primeira frase define tudo. Muito bom o texto. Seguindo o blog, meu blog acabou de sair do forno (hehe) se você puder seguir vou ser eternamente grata! Beijão, Gi. http://ggsampaio.blogspot.com.br/

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  10. Oi, Paloma!
    Primeiramente, você começou seu texto de ótima maneira ao citar Zafón. Acho que esse fragmento contextualiza muito bem o sentimento da época. Não apenas o triste exemplo que você nos deu, do Holocausto e de todo o sofrimento da sociedade judaica na época, mas também de pessoas que sofrem ainda hoje com os conflitos tribais na África, mulheres oprimidas nos países radicais do Oriente Médio, e por aí vai...
    Às vezes me pergunto até que ponto a barbárie humana é capaz de chegar...

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  11. Paloma, adorei a frase do início..o texto se desenvolveu muito bem!
    Beijinhos,
    http://marlicarmenescritora.blogspot.com.br/

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  12. Oi Pah, olha eu aqui novamente, rs :P

    Quem bom que encontrou os livros, em muitos casos eles são nossa melhor companhia!

    Beijo

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  13. Boa noite Paloma,


    Gostei muito do seu post e ainda mais do blog...parabéns...abçs.


    http://devoradordeletras.blogspot.com.br/


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  14. tb me pergunto o que se passa na cabeça dessa gente pra se achar superior...
    Ja li alguns dos livros que vc citou, uns gostei, outros nem tanto, mas da pra ficar horrorizada do mesmo jeito de saber que existiu e ate hoje ainda existe quem tenha esse tipo de pensamento.
    Outro livro muito bom é o Maus! Chorei com ele, mesmo sendo em HQ

    Bjokas
    Flavia - Livros e Chocolate

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  15. Marli, Marco, Flavia sejam muito bem vindos aqui no meu bloguinho, a opinião de vocês é super importante para os meus escritos.. hehe

    ;)

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  16. Morro de vontade de ler algo do Zafon e pela frase, sei que irei gostar. Seu texto retrata uma mancha feia na nossa história e em nós mesmo, porque outro ser humano fez isso, causou dor e sofrimento por coisas absurdas. É lamentável.


    Bjs, @dnisin
    www.seja-cult.com

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