“Aquele cujo não gostaria de lembrar”

" Há épocas e lugares em que ser ninguém é muito mais digno do que ser alguém."

O Prisioneirodo Céu – Carlos Ruiz Zafón    

Ao ler essa frase imediatamente pensei naqueles pobres infelizes (sim, a julgar por suas atuais circunstancias) dos judeus e toda ‘raça’ considerada inferior aos ideais hitleristas. O holocausto foi um terrível marco na história do mundo e de diversas pessoas e famílias afetadas direta e indiretamente por esse infortúnio. Exemplos contextualizados não nos faltam, os quais aqui relacionarei alguns livros: A Menina que Roubava Livros (Markus Suzak); O Menino do Pijama Listrado (John Boyne); O Leitor (Bernhard Schlink) O Diário de Anne Frank (Anne Frank) e tantos outros. É de chorar!

 Então eu fico a pensar sobre o ego dos considerados alto escalões da época, o que os levam a pensar que são mais “sangue puros’ do que aqueles a quem subordinam? É tão mais fácil amar o próximo, não exaltar as guerras e não dar lugar ao ódio. Somos todos iguais aos olhos de Deus, temos o mesmo princípio e teremos o mesmo fim “E o pó volte à terra como o era, e o espirito volte a Deus, que o deu (Eclesiastes 12:7)” Hoje nos resta ler e se indignar com as atrocidades  cometidas por esses rancorosos. Ser solidário com as vítimas considero de grande valia, principalmente não as incomodando para que tragam a tona suas lembranças. Quem é que gosta de lembrar dos seus pesadelos?