
Com estas palavras, há 70 anos, o escritor e primeiro diretor do Departamento de Cultura da cidade de São Paulo, Mário de Andrade, justificou ao então Prefeito Fábio Prado a necessidade de viabilizar o projeto de implantação de uma unidade móvel para levar livros à população: a Biblioteca Circulante.
A Ford construiu e doou um modelo de caminhonete-biblioteca que passou a visitar periodicamente lugares como o Largo da Concórdia, Jardim da Luz e a Praça da República, proporcionando aos freqüentadores o contato com os livros. Este serviço foi interrompido em 1942 devido à necessidade de racionamento de combustível na II Guerra Mundial.
Em 1979, por meio de convênio com o Instituto Nacional do Livro, o serviço foi retomado com uma perua Kombi adaptada, com o objetivo de atender bairros desprovidos de recursos culturais, facilitando o acesso aos livros, procurando incentivar o interesse pela leitura, apoiando a ação educativa da escola e oferecendo oportunidades de enriquecimento cultural.
Desde então, apesar de períodos de interrupção do serviço, os ônibus-biblioteca têm circulado pela cidade de São Paulo levando aos interessados um acervo formado por livros de literatura infantil, juvenil e de adulto, publicações paradidáticas, quadrinhos, gibis e revistas. Os procedimentos para empréstimo de publicações são os mesmos adotados nas Bibliotecas municipais.

Em 2008, o Projeto Ônibus Biblioteca foi o vencedor do Prêmio Viva Leitura na Categoria Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias.
Prefeitura São Paulo
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